Não sei o que estou sentindo. Não sei se é amor. Não sei se é angustia. Não sei nem se estou sentindo. Só sei que dói, e não é pouco. É dor o suficiente para me fazer chorar todas as noites. Qualquer coisa me faz entrar em uma nostalgia intensa e incontrolável. Só quero entender o que está se passando comigo. […] Ou é um turbilhão de sentimentos, ou não é nenhum. Ou talvez a dúvida deles me deixe assim,confuso. Quero desabafar, mas ao mesmo tempo, não sei o que falar. Tenho medo disso tudo se transformar em remorso. Não quero coisas ruins dentro de mim, mas é o que as pessoas causam com a gente aos poucos. Preciso de uma luz aqui dentro, que me ajude a compreender no que estou me tornando depois de muito rancor acumulado.
Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. — Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Não sei o que estou sentindo. Não sei se é amor. Não sei se é angustia. Não sei nem se estou sentindo. Só sei que dói, e não é pouco. É dor o suficiente para me fazer chorar todas as noites. Qualquer coisa me faz entrar em uma nostalgia intensa e incontrolável. Só quero entender o que está se passando comigo. […] Ou é um turbilhão de sentimentos, ou não é nenhum. Ou talvez a dúvida deles me deixe assim,confuso. Quero desabafar, mas ao mesmo tempo, não sei o que falar. Tenho medo disso tudo se transformar em remorso. Não quero coisas ruins dentro de mim, mas é o que as pessoas causam com a gente aos poucos. Preciso de uma luz aqui dentro, que me ajude a compreender no que estou me tornando depois de muito rancor acumulado.
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