Vazio. É assim que eu me sinto. Sem nada, nem ninguém pra ocupar este lugar frio, mas aconchegante, que é meu coração. Queria um consolo, queria um colo, queria um ombro, queria um abraço, de alguém qualquer. Qualquer um seria capaz de amenizar esse vazio, afinal pra me ganhar é tão fácil, meus amigos eu escolho pelo abraço, pelas palavras, pelo toque, eu sei distinguir o verdadeiro do falso. Se bem que ultimamente eu não sei mais o que significa amigo. Não sei mais o que é essa coisa de ter por perto pessoas que se importam. Só o que sinto é o vazio cortando cada traço de esperança que possa existir em mim. Eu até tenho esperança que as coisas vão melhorar, mas por enquanto, o que me resta é esconder a minha dor, sorrir e dizer “relaxa, está tudo bem”.
Exatamente assim. Pesada, sufocada. Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. — Caio Fernando Abreu
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Vazio. É assim que eu me sinto. Sem nada, nem ninguém pra ocupar este lugar frio, mas aconchegante, que é meu coração. Queria um consolo, queria um colo, queria um ombro, queria um abraço, de alguém qualquer. Qualquer um seria capaz de amenizar esse vazio, afinal pra me ganhar é tão fácil, meus amigos eu escolho pelo abraço, pelas palavras, pelo toque, eu sei distinguir o verdadeiro do falso. Se bem que ultimamente eu não sei mais o que significa amigo. Não sei mais o que é essa coisa de ter por perto pessoas que se importam. Só o que sinto é o vazio cortando cada traço de esperança que possa existir em mim. Eu até tenho esperança que as coisas vão melhorar, mas por enquanto, o que me resta é esconder a minha dor, sorrir e dizer “relaxa, está tudo bem”.
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