Eu dormiria abraçada contigo todas as noites. Eu te acordaria todas as manhãs com beijos e mordidas. Você me pegaria no colo e me levaria até a cozinha. Prepararia meu sanduíche predileto e faria meu café com leite. Eu comeria a outra parte das suas bolachas por saber que você gosta apenas do recheio. Iria queimar teu omelete como sempre faço. Você prepararia outro, como sempre faz. Nós ririamos de tudo isso e acabariamos juntos, atracados no sofá, como sempre fazemos. Eu aguentaria tuas crises; seria o motivo de alguma delas. Secaria tuas lágrimas, mesmo que eu também fosse o motivo delas. Sorriria contigo caso teu sorriso também fosse por mim. Eu não cansaria de você nem sequer por um minuto. Eu faria massagem nas tuas costas quando sentisse dor, te abraçaria se precisasse de calor. Eu enfrentaria seus problemas se preciso. Os resolveria se necessário. Eu seria além de tua namorada, tua amiga e companheira. Eu iria a farmácia no meio da noite comprar remédios caso alguma gripe repentina surgisse. Eu ficaria de guarda, a noite toda, olhando pra ti, caso alguma coisa acontecesse ou simplesmente só esperando que você melhorasse. Eu tomaria sorvete de chocolate, mesmo que não gostasse. Eu tentaria fazer amizade com aquela tua amiga, mesmo que eu não quisesse. Eu usaria óculos, se você pedisse. Eu viveria eternamente,só pra ti, se pudesse… E no final, com todos esses ias você também se foi, e consigo levou tudo o que eu tinha e privou-nos do que poderiamos ter.”

— Fim, este, que no fundinho de mim minto de forma nada convincente de que seja apenas só mais um até logo…