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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Prostituta.


Ela era uma linda moça, todo mundo a conhecia… Mãe de família, casada… Dois filhos moços… Um com 16 e outro com 15. Trabalhava na confeitaria são José, das 7h da manhã até as 17h da tarde. Chegava em casa, tomava seu banho, se arrumava e pelas 19h uma amiga ia passar em sua casa, para pega-la. Toda chique, elegante, se despedia do marido e dos seus filhos. Sentava no banco do carro de sua amiga e assim, tirava aquela roupa de mulher comportada, e colocava aquela roupa…  “sou vadia louca, me fode sem dó”. E ia pro seu segundo emprego… O  emprego de prostituta. Montava em qualquer carro que aparecia em seu ponto. Oferecida, dada, conhecida por todo mundo naquela redondeza de “Joaninha a gata que não é mel, mas te deixa lambusado”.Depois do seu trabalho ela ia para casa de sua amiga, tomar banho para tirar aquele cheiro de suor do corpo. Chegava em casa 21h todo dia do seu 2° emprego […] O marido de Joana estava começando a desconfiar dela, pois sempre que ela saía da confeitaria do seu José vinha correndo para se trocar e sair de casa. E sempre que chegava, estava com um perfume um cheiro que não era seu, ela saia de casa todo com o cabelo molhado e até ela chegar em casa já era pra estar seco, mas não estava. Então,  resolveu a seguir em uma noite, para descobrir o que estava ocorrendo. “Será que ela tem um amante?”… São essas perguntas e respostas que descobrirei […] Aonde Joana ia, levava seu celular… Não deixava ele por nada… Um dia em que ela esqueceu seu celular na confeitaria, Seu José viu o celular de Joana em cima do balcão, mas como ela tinha ido embora, ele resolveu deixar na casa dela. Seu José chega e aperta a campainha de casa… Nisso, sai Gabriel, marido de Joana dizendo:
- Oi, Seu José, o que faz aqui?
José: - Vim trazer o celular que Joana esqueceu.
Gabriel: -Ah, obrigado Seu José.
Nisso o telefone toca e Gabriel fala:
- Desculpa Seu José, tenho que atender…
José: - Ok, tchau, até mais!
“- Alô?”
”- Oi”
”- Com quem falo?”
”- Gabriel…”
”- Desculpa, quem?”
”- Gabriel…”
”- Mas, esse não era o celular da Joana?”
”- Sim, sou marido dela”.
Nisso a ligação cai e Gabriel fica repetindo “Alô, alô”… Mas ninguém o respondia. Gabriel nem ligava… Queria saber mesmo, quem era o moço da ligação. Ele só queria saber o segredo de sua mulher; Gabriel, já estava desconfiado de Joana, mas depois da ligação sabia que ela tinha um segredo… E ele havia que descobri-lo. E foi isso que ele fez… A seguiu com seu carro, e assim que chegou onde Joana estava, a observou de longe, e surpreendeu-se com o que viu… Pegou seu carro e dirigiu em direção a ela. Chegando em sua frente, parou o carro, e Joana com seus braços sobre o carro, o vidro estava sendo embaçado pela neblina que tocava a janela, e suas falas sobre o carro… ia abaixando cada vez mais… Quando o vidro estava todo baixo, seu marido dizia “quanto se paga por um amor destruído?”

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