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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

“Vou admitir uma coisa, desde que te conheci tenho um caderno - não muito grande - e um lápis para apontar tudo o que eu quero fazer você.Correr até ao metro é uma delas, para você saber o que é sofrer quando eu estou com sono e atrasado para a faculdade. Depois é beber um café, se você não gostar vai ter que beber à mesma, pois vamos gastar todas as energias num passeio pela cidade, em todos aqueles sítios que eu já te disse uma vez, lembra? Todos aqueles sítios que tem um bocadinho de mim lá gravado e o seu nome em cada cantinho - porque sim, eu escrevo o seu nome e quando ele já está meio gasto por causa da chuva eu volto a escrever. - para todos saberem que aquele sítio vai ser nosso um dia. Não importa as horas que forem, por mim até podemos não ir para casa, o que eu quero mesmo é te mostrar todos aqueles sítios que um dia eu sonhei você estar lá, sabe? Quero te apresentar todos os mais bonitos locais, mas também os mais feios, porque esses são só feios porque você não estava lá para lhes oferecer a sua beleza infinita. Vamos ter muito cuidado com o transito, pois ele é bem traiçoeiro, vamos rir muito quando por alguma vez, eu cair no meio da rua mas se for você só beijinhos e abraços contam. A cidade está a sua espera há tanto tempo, meu amor. Ela já não consegue mais esperar, eu também não. Preciso de você aqui para me dar algum motivo de eu ainda continuar nessa cidade tão vazia. Eu preciso de você aqui, porque apesar de todos os dias eu ver tanta gente à minha volta eu sinto-me sozinho, porque quem eu realmente preciso é você. Estamos a sua espera com muito amor para te oferecer. Chega logo, é horrível ter que esperar.

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